Obrigada pelos comentários! Ontem era para postar o 3º capítulo, mas tinha de estudar e não tive tempo... Mas como têm comentado vou já postar o 3º capítulo! =D Espero que gostem! :b
"Vistas bem as coisas, nem era assim nada de tão especial. Claro que, fosse o que fosse relacionado com Pedro era especial, mas não detectei grandes problemas. Mas ele tinha razão, era realmente embaraçoso.
- Então, quer dizer que aceitas? - disse ele.
- Claro que sim. Porque não?! - disse eu, tentanto parecer entusiasmada, coisa que até estava.
- Obrigado, és uma rapariga espectacular! - as palavras fizeram a minha cabeça andar às voltas... Rapariga espectacular? Eu?!
- Obrigada - sussurei - É por uma boa causa.
Ele sorriu, e depois disse:
- Agora desculpa, estou atrasado para a aula de guitarra, depois falamos. - disse, mostrando de novo o seu sorriso mais uqe perfeito. - Até logo!
- Até logo. - disse eu, completamente babada.
E fiquei ali uns bons minutos sentada no banco a relfectir, a pensar, feliz. Eu estava realmente feliz. E parecia que nada poderia destruir a minha felicidade.
Recordei, contente, as palavras que Pedro me havia sussurado. "Um dos míudos da associação vai fazer anos, mas o palhaço que tinhamos contratado não pode ir, e os miúdos ficaram muito tristes. Pediram-me que fizesse de palhaço e precisava de mais uma pessoa para me ajudar..." Ri-me sozinha. Por mais embaraçoso que fosse, eu estaria lá, com ele, com os miúdos. Que romântico!
Agora arrependo-me de toda a felicidade que sentira. Que estúpida. Como conseguira eu ser tão cega?
Naquele momento, olhei para as horas. Já passava das seis e meia, e já devia ter ido para casa há séculos. A minha mãe ia passar-se comigo!
Cheguei a casa e deparei-me com a chata da minha irmã, Lúcia, mas nem ela me podia estragar o humor. Nada o podia estragar. Nada.
Depois de jantar, enfiei-me no quarto e comecei a escrever no meu diário. Parte do que 'escrevi' foram desenhor de corações com os 'nossos' nomes. Eu estava completamente apaixonada por ele. Nunca me tinha falado em 4 meses, e agora passara com ele uma tarde? Era surreal! E se acabássemos juntos? Iriamos casar? Ter filhos? Ter uma história romântica para contar aos nossos netos?!
Eu sonhava mesmo demasiado alto. Mas aquele fora um dos momentos mais importantes e especiais na minha vida. Eu estava obssecada com ele. Dava tudo por ele. Tudo.
Já passava da meia-noite quando comecei a ficar com sono. Acabei por adormecer, e sonhei com a minha futura família..."