Hello!
Desculpem a ausência, mas tive testes a semana toda e ainda vou ter mais! --' Mas daqui a duas semanas setou de férias (FINALMENTE !).
Well, espero que gostem do 5º capítulo:
"Confesso. Passara todo o dia a pensar nele. Aliás, neles. No João, e no Pedro. A conversa que tivera na aula com João não me saía da cabeça. Por outro lado, era como se ainda sentisse o beijo de Pedro. Que estava eu a fazer? Estaria eu a ignorar quem me queria avisar? Ou estaria a fazer bem a mim própria. Bom, na verdade não interessava. Eu estava feliz e, afinal, isso é o que importa. Não é?!
Não. Agora sei que nem toda aquela felicidade poderia pagar por toda a tristeza que mais tarde viria a sentir.
No final das aulas fui à biblioteca fazer alguma epsquisa para o trabalho de Ciências. Mais uma vez, iria fazê-lo sozinha, porque toda a gente escolhe um par, e eu fico sempre sozinha.
Estava eu a pesquisar no computador, quando uma voz bastante familiar me desconcentrou por completo. Era ele. Aliás, eles. João e Pedro estavam a conversar. Ou melhor, a discutir. Quando saíram da biblioteca, apressei-me a ir atrás deles, esquecendo o trabalho.
Segui-os até ao pátio onde, a esta hora, não deveria estar lá ninguém. E tinha razão. Não havia sinais de vida naquele pátio.
Escondi-me atrás de um carvalho enorme que ficava junto à pequena fonte, e consegui ouvir o que diziam.
- Tens que parar com isso. Não está correcto! - dizia João. - Não tens esse direito.
- Cala-te! Eu faço o que quiser e bem me apetecer. - era Pedro. A sua voz soava fria. - E nem penses em contar isto a mais alguém. Muito menos à pessoa que nós sabemos.
- Pedro, isto já não é uma brincadeira. Começa a não ter piada nenhuma. Acho que foste longe de mais.
- Eu fui longe demais? Que eu saiba estávamos nisto juntos! E agora, que as coisas ficaram difíceis, abandonas-me?
- Sim, eu sei. Mas no início achei que tinha piada, mas... Ela não merece.
- Ahaahahahah, deixa-te disso! Desde quando ligas aos sentimentos das pessoas? Oh espera, agora estás apaixonado?
De repente, um barulho fez com que se calasse. Sem querer, pisara um galho que ali estava e que fizera um barulho enorme.
Vi-os olharem à volta, na esperança de encontrarem alguém.
Não podia deixar que me vissem, então corri o mais depressa que pude. Ainda os pude sentir atrás de mim, mas eu levava um grande avanço.
Corri em direcção a casa, e, quando cheguei, enfiei-me no quarto.
Nesse dia, não jantei. Não tinha fome. O que acabara eu de ver?! Eu estava mais confusa do que nunca."