Olá! Peço muita desculpa por estar super ausente, but I'm back! *.*
Espero que gostem do capítulo! :)
"Demorei bastante tempo a adormecer, mas finalmente consegui. Tive um sonho horrivel. Na verdade, um pesadelo. Eu estava no meio da intensa escuridão e, de repente, vejo-me presa entre quatro paredes. Sozinha, com medo, aterrorizada. Depois, uma nuvem negra faz com que tudo desapareça e... e... E depois acordei. Eram 06:30h. Queria dormir mais um pouco, mas não dava. Eu arrependo-me tanto, mas tanto da decisão que tomei na altura... Mas dizem que as pessoas ficam cegas por amor. Será verdade? Será mesmo verdade que, mesmo no meio da absoluta escuridão, consigamos acreditar que há uma luz lá no fundo?
Vesti-me, tomei o pequeno almoço e saí de casa o mais rápido que pude. Não ia para a escola. Não ia ficar em casa. Fui para o jardim mais distante dos problemas. Mais distante de casa, da escola... Levava a minha guitarra. Sentei-me num banco e comecei a tocar e a cantar a música que havia composto mentalmente, na noite anterior.
Olá pessoal! =D
Peço desculpa por só estar a postar agora, mas a escola não me tem permitido postar o 7º capítulo... :'( Mas sabem qual é a melhor coisa?! Terça é o meu último dia de aulas! <3 E depois, Welcome Summer, e vou poder dedicar mais tempo aqui ao blog das fic's! :)
Bem, chega de conversa, vamos mas é ao capítulo! :) Espero que gostem e já sabem: Quanto mais comentarem, mais depressa postarei o próximo capítulo! (:
"E ele, apesar de bastante nervoso, conseguiu finalmente falar:
- Bem, é uma história complicada... Eu... Eu tenho vergonha. - Disse.
- Bem, não tenhas... Só estamos aqui nós dois. - Disse eu, quando senti um arrepio. Outra vez.
- Eu... eu tenho recibido várias ameaças e...
- Ameaças?! O quê?! Mas quem? Como?! - Quase que gritei. Estava super aflita.
- Não, não, hmm, não te preocupes. Não é nada de mais é só que... Dizem-me que se não fizer o que "eles" me pedem - e assinalou as aspas - que eu terei que sofrer as consequências. E eu, eu... Eu tenho medo.
- Mas quem é que te faz essas ameaças?! E o que te pedem para fazer?
- Eu não sei. Ligam-me sempre em anónimo. E pedem-me que... Que... Quem obrigue miúdos a fazer coisas que não querem. Eu... Eu odeio isso mas...
- Mas que tipo de "coisas"?
- Várias, e para eles é algo que os perturba bastante.
- Mas não podes continuar assim. Devias fazer queixa. - Disse eu.
- Não! Nem pensar nisso! Não pode ser mesmo!
- Então mas... - Não me deixou terminar.
- Espera... Agora quero que saibas tudo.
- Tudo? Há mais?
- Sim, há. Eles pediram-me que fizesse uma coisa mesmo má. E desta vez, perturba-me a mim.
- O quê? - Perguntei, ofegante.
- Pediram-me que me aproximasse de ti. E que te fizesse passar por uma vergonha tão grande, que nunca alguma vez te esqueceriam na escola.
- A mim? Porquê a mim?
- Não sei. Mas eu aproximei-me de ti e...
- Oh pois. Eu já sabia. Aprixmiaste-te de mim só para fazer o que "eles" te mandaram não foi? Portanto, nem sequer amigos somos não é?! - De repente, não conseguindo evitar, soltei uma lágrima, e nada fiz para impedir as que se seguiam.
- Nada disso. Eu depois... Eu... Eu apaixonei-me por ti.
Paralisei. Eu não sabia o que dizer. Não sabia o que fazer. Como reagir. O que dizer. Por isso, limitei-me a fixá-lo por longos segundos, até que por fim, disse-me:
- Não dizes nada? Ouve, eu... Aquela cena dos palhaços, foram "eles" que me obrigaram. Supostamente devia ter-te obrigada a fazê-lo diante de toda a escola. Mas agora não consigo. Não te vou humilhar. Prefiro enfrentá-los. Por ti.
- Eu, eu... Eu tenho que ir. Tenho que pensar. Falamos amanhã.
- Não, não vás. Desculpa. Eu... Tudo bem. Eu compreendo. Falamos amanhã. E por favor, perdoa-me.
E eu saí dali o mais rápido que pude Corri como nunca tinha corrido. E as lágrimas caiam cada vvez mais. Eu estava desesperada e ainda mais confusa. E eu sempre quisera outra vida. E agora, em apenas alguns dias, ficara assim.
Mas o que podia eu fazer? Fechar-me no quarto a ouvir música triste para sempre? Não. Mas foi o que fiz nesse dia."
"Naquela noite, recordo-me que não conseguira dormir. Passara toda a noite a pensar na conversa que escutara na tarde do dia anterior. Estaria eu a tomar a decisão errada ao não dar ouvidos a João? Ou estaria eu certa, e me devesse aproximar mais de Pedro? Eu estava confusa. Aliás, mesmo muito confusa.
De manhã sabia o que tinha de fazer: Enfrentar as coisas. Encarar os meus medos. Mas também sabia o que eu ia realmente fazer: Ignorar os problemas, com medo. E foi isso que fiz realmente.
Quando cheguei à escola, ainda era cedo, e não estavam lá muitos alunos. Aproveitei então a oportonidade para ir à biblioteca tratar do maldito trabalho de ciências!
Quando terminei, regressei ao pátio que já se enchera de alunos. Mas, no meio de todos eles, a primeira pessoa que vi foi Pedro. Acenou-me e começou a aproximar-se de mim. Oh nao! Iria ele reparar em como eu estava estranha? Pior, e se ele desconfiava que eu ouvira a conversa? Mas, sem mais tempo para pensar, cumprimentou-me com o seu sorriso mais que perfeito e disse:
- Bom dia! Então, durmiste bem? - A sua voz era tão doce. Como poderia eu pensar que ele era o mau da fita?! Eu estava era maluquinha! (Ou talvez não.)
- Bom dia! Sim, durmi. - Menti - E tu?
- Também, e só porque sonhei contigo.
Não precisava de um espelho para o confirmar, a minha cara devia estar pior que um tomate! Ele sonhara comigo?
- Comigo? - Perguntei estupidamente.
- Sim, contigo. E foi um sonho maravilhoso! - Ele sorriu ainda mais.
- Nós estávamos... - Foi interrompido pela campainha. - Bom, é melhor falarmos depois, senão chegamos atrasados.
- Hummm, pois, é melhor. Então, até logo! - Eu estava mortinha por ir ter com ele, por estar ali com ele... Que me esquecera completamente do stress todo por causa da conversa que ouvira.
- Ok. Então, depois das aulas encontramo-nos no jardim como no outro dia, pode ser?
- Hummm ok. Lá estarei.
- Tchau. - E afastou-se, acabando por desaparecer do meu campo de visão.
Fui a correr para a aula, visto que ficara bastante tempo a suspirar como uma idiota, e ia chegar atrasada à aula de Geografia.
Depois das aulas, antes de ir ter com Pedro, passei pela casa de banho. Olhei-me ao espelho. Estava pálida. Seria do nervosismo? Estaria a ficar doente? Bem, de qualquer das formas não interessava. Eu só queria mesmo encontrar-me com Pedro.
Ia a caminho do jardim. Caminhava devagar, pois ainda era cedo, e a maioria dos professores não são como a minha prof. de Geogarfia, que nos deixa sempre sair um bocadito mais cedo. Mas, para minha surpresa, quando lá cheguei, encontrei-o. Estava a falar ao telefone. Ouvi-o dizer:
- Ouve, deixa-te de tretas! Este é dos melhores planos de sempre. É riso prometido! Só tens de fazer o que eu te disse para fazeres. Ela ainda me vai dar muito jeito!
Nisto, senti um calafrio. Arrepiei-me toda e, sem mais nem menos, espirrei.
Pronto, já estragara tudo. Iria ele ficar cheteado por pensar que estava a ouvir a conversa propositadamente? Depois diz:
- Pronto, tchau. - E desliga o telefone.
- Ah, desculpa, eu não estava mesmo a ouvir a conversa de propósito. - Disse eu.
- Não faz mal, eu sei que não. - Disse ele, com um sorriso algo preocupado.
- Mas, posso só saber com quem e o que estavam a falar? Parecias bastante divertido, mas agora estás algo tenso.
- Ah, hummm, pois. É que... T-tu, bem... Ah... - Gaguejou ele.
- Tu já sabes que podes confiar em mim.
- Eu sei.
- Então, diz lá. - Disse eu, nervosa com o que ele me podia dizer."
Do you like it? Comment! :b
Hello!
Desculpem a ausência, mas tive testes a semana toda e ainda vou ter mais! --' Mas daqui a duas semanas setou de férias (FINALMENTE !).
Well, espero que gostem do 5º capítulo:
"Confesso. Passara todo o dia a pensar nele. Aliás, neles. No João, e no Pedro. A conversa que tivera na aula com João não me saía da cabeça. Por outro lado, era como se ainda sentisse o beijo de Pedro. Que estava eu a fazer? Estaria eu a ignorar quem me queria avisar? Ou estaria a fazer bem a mim própria. Bom, na verdade não interessava. Eu estava feliz e, afinal, isso é o que importa. Não é?!
Não. Agora sei que nem toda aquela felicidade poderia pagar por toda a tristeza que mais tarde viria a sentir.
No final das aulas fui à biblioteca fazer alguma epsquisa para o trabalho de Ciências. Mais uma vez, iria fazê-lo sozinha, porque toda a gente escolhe um par, e eu fico sempre sozinha.
Estava eu a pesquisar no computador, quando uma voz bastante familiar me desconcentrou por completo. Era ele. Aliás, eles. João e Pedro estavam a conversar. Ou melhor, a discutir. Quando saíram da biblioteca, apressei-me a ir atrás deles, esquecendo o trabalho.
Segui-os até ao pátio onde, a esta hora, não deveria estar lá ninguém. E tinha razão. Não havia sinais de vida naquele pátio.
Escondi-me atrás de um carvalho enorme que ficava junto à pequena fonte, e consegui ouvir o que diziam.
- Tens que parar com isso. Não está correcto! - dizia João. - Não tens esse direito.
- Cala-te! Eu faço o que quiser e bem me apetecer. - era Pedro. A sua voz soava fria. - E nem penses em contar isto a mais alguém. Muito menos à pessoa que nós sabemos.
- Pedro, isto já não é uma brincadeira. Começa a não ter piada nenhuma. Acho que foste longe de mais.
- Eu fui longe demais? Que eu saiba estávamos nisto juntos! E agora, que as coisas ficaram difíceis, abandonas-me?
- Sim, eu sei. Mas no início achei que tinha piada, mas... Ela não merece.
- Ahaahahahah, deixa-te disso! Desde quando ligas aos sentimentos das pessoas? Oh espera, agora estás apaixonado?
De repente, um barulho fez com que se calasse. Sem querer, pisara um galho que ali estava e que fizera um barulho enorme.
Vi-os olharem à volta, na esperança de encontrarem alguém.
Não podia deixar que me vissem, então corri o mais depressa que pude. Ainda os pude sentir atrás de mim, mas eu levava um grande avanço.
Corri em direcção a casa, e, quando cheguei, enfiei-me no quarto.
Nesse dia, não jantei. Não tinha fome. O que acabara eu de ver?! Eu estava mais confusa do que nunca."