Olá! (:
Queria informar-vos que ao longo desta semana não poderei postar, porque estarei muito ocupada.
Sim, eu sei que estamos de férias, mas eu ando numa Escola de Dança, e tenho ensaios ao longo da semana. Ensaios de manhã e de tarde, o que me deixam muito cansada, e sem tempo para continuar a escrever a fic.
Se tudo correr bem, a partir de dia 26 voltará tudo ao normal.
Espero que compreendam,
//Catarina
Olá! (: Obrigada por todos os comentários, são vocês que me motivam! :) Obrigada*
"Fechei os olhos. Não queria dormir, mas sentia-me cansada. Estivera a dormir durante tanto tempo. Seria possível sentir-me cansada? Imaginei um céu cheio de estrelas. Imaginei a lua mais brilhante que consegui. Imaginei uma estrela cadente. Pedi um desenho, e adormeci profundamente.
Quando acordei, já era dia, e observei a mesma criança da noite anterior a levantar-se. Os pais corriam apra abracá-la e a menina apenas sorria. Enquanto ela sorria, deixei escapar uma lágrima, sem entender se seria de felicidade ou de tristeza. Felicidade porque eu estava a recupera, tristeza porque nada me parecia fazer sentido. Sem qualquer tipo de aviso, a menina chegou ao pé de mim e abraçou-me. Consegui sentir toda a força e coragem que transmitia e limitei-me a sorrir. Os pais também me sorriram e aos poucos desapareceram da minha vista.
Algum tempo depois, a porta abriu-me lentamente. Pensei que seriam os meus pais e fechei os olhos, para que não reparassem que estive a chorar.
Talvez fosse só o meu pai, porque o cheiro de perfume de homem chegou até mim. Era um cheiro bom.
O meu pai aproximou-se de mim e agarrou-me a mão. Eu continuava de olhos fechados e disse-lhe:
- Pai, tive saudades tuas.
Sem mais nem menos, os seus lábios tocam os meus. E aí não precisei de abrir os olhos. Conhecia aqueles lábios. Conhecia os contornos daquela face. E sem dúvida que não se tratava do meu pai. Era ele.
Quando o beijo terminou, abri os olhos. Tudo me parecia tão diferente.
- Amo-te. - disse-me com a sua voz doce.
- Amo-te. - respondi-lhe.
- Não voltes a fazer isso por favor, as cadeiras da sala de espera não são muito confortáveis para passar a noite. - e sorriu-me como se fosse uma criança.
- Passaste cá a noite? - disse-lhe, surpreendida.
- Achavas que não? Precisava de ver se estavas bem.
- João eu...
- Não digas nada.
E beijou-me mais uma vez. Desta vez foi um beijo diferente. Eu estava tão feliz, e agora percebia os meus sentimemtos por ele. E não tinha dúvidas. Foi aquele beijo que quebrou o meu coração de gelo. Foi também aquele beijo que apagou as memórias que tinha de Pedro, e as transformaram num capítulo encerrado na minha vida.
- Gostaste das flores? - disse-me, voltanto a sorrir.
- São perfeitas.
- Tal como tu. Não vim sozinho...
E naquele momento entra a minha melhor amiga, que vem a correr até mim.
- Margarida! - diz-me com uma voz de alívio.
- Susana, tive saudades tuas. - abracei-a.
Parecia que tudo se estava finalmente a compôr.
Foi uma tarde maravilhosa, os meus pais foram visitar-me, e a médica disse que teria alta no dia seguinte.
Tudo estava a fazer sentido. Outra vez."
Oláaa! (: Como prometido, aqui estou eu a tentar não ficar ausente por demasiado tempo! x) Quero agradecer por todos os comentários, elogios, tudo! Obrigadaaa! *.* Espero não vos desiludir! :) PS: Querem o próximo capítulo? 15 comentários! :)
"- Como te sentes? - perguntava a enfermeira, limpando-me as lágrimas.
- Bem. - respondi, fazendo notar que era completamente mentira.
- Eu sei como é. Mas acredita que vai passar. - disse, tentando tranquilizar-me, mas sem efeito.
- Hmm, obrigada.
- Tens visitas.
Sorri. Mas não me apetecia nada ver ninguém.
Apareceram os meus pais. O meu pai parecia mais magro, e parecia ter mais cabelos brancos. A minha mãe tinha um ar exausto, e tinha os olhos cheios de lágrimas. Abraçaram-me e juro que quase fiquei sem oxigénio naquele momento. Mas não importava. Eram os meus pais, e eu estava feliz por vê-los, de qualquer das maneiras.
Depois de ouvir algumas frases como "O que te passou pela cabeça?" ou "És mesmo maluca!" os meus pais tiveram que sair do quarto. Deixaram-me umas flores e uns bombons para quando me sentisse melhor.
Confesso, que me senti pequenina outra vez. Como quando partira a perna a andar de patins, e os meus pais me levaram uns chocolates com formas de bonecos. Fiquei tão feliz, que acho que recuperei logo! Mas desta vez era diferente. Muito diferente. Não importavam as feridas que sentia no meu corpo, mas sim as queu sentia na minha mente.
De repente voltei a ver tudo. O homem, o sangue, tudo! Comecei a gritar, a gemer e a chorar. Só me recordo de ver alguns médicos à minha volta e de adormecer profundamente.
Quando acordei, tudo me parecia diferente. O quarto, as enfermeiras. Sim, eu tinha mudado de quarto. À minha frente estava uma criança a dormir profundamente. Ao seu lado, estavam um homem e uma mulher, que presumi serem os pais. Choravam, e pareciam rezar.
- Ela vai ficar bem. - disse, tentando que a minha voz se fizesse ouvir.
O esforço valeu a pena, porque obtive resposta:
- Obrigada. Está em coma à 5 dias. Ainca bem que a menina já recuperou. Também temos rezado por si.
Aí compreendi tudo. Eu estivera em coma. Mas durante quanto tempo? Quem teria deixado flores? A única coisa que me ocorreu dizer foi:
- Muito obrigada."