Olá pessoal! =D
Peço desculpa por só estar a postar agora, mas a escola não me tem permitido postar o 7º capítulo... :'( Mas sabem qual é a melhor coisa?! Terça é o meu último dia de aulas! <3 E depois, Welcome Summer, e vou poder dedicar mais tempo aqui ao blog das fic's! :)
Bem, chega de conversa, vamos mas é ao capítulo! :) Espero que gostem e já sabem: Quanto mais comentarem, mais depressa postarei o próximo capítulo! (:
"E ele, apesar de bastante nervoso, conseguiu finalmente falar:
- Bem, é uma história complicada... Eu... Eu tenho vergonha. - Disse.
- Bem, não tenhas... Só estamos aqui nós dois. - Disse eu, quando senti um arrepio. Outra vez.
- Eu... eu tenho recibido várias ameaças e...
- Ameaças?! O quê?! Mas quem? Como?! - Quase que gritei. Estava super aflita.
- Não, não, hmm, não te preocupes. Não é nada de mais é só que... Dizem-me que se não fizer o que "eles" me pedem - e assinalou as aspas - que eu terei que sofrer as consequências. E eu, eu... Eu tenho medo.
- Mas quem é que te faz essas ameaças?! E o que te pedem para fazer?
- Eu não sei. Ligam-me sempre em anónimo. E pedem-me que... Que... Quem obrigue miúdos a fazer coisas que não querem. Eu... Eu odeio isso mas...
- Mas que tipo de "coisas"?
- Várias, e para eles é algo que os perturba bastante.
- Mas não podes continuar assim. Devias fazer queixa. - Disse eu.
- Não! Nem pensar nisso! Não pode ser mesmo!
- Então mas... - Não me deixou terminar.
- Espera... Agora quero que saibas tudo.
- Tudo? Há mais?
- Sim, há. Eles pediram-me que fizesse uma coisa mesmo má. E desta vez, perturba-me a mim.
- O quê? - Perguntei, ofegante.
- Pediram-me que me aproximasse de ti. E que te fizesse passar por uma vergonha tão grande, que nunca alguma vez te esqueceriam na escola.
- A mim? Porquê a mim?
- Não sei. Mas eu aproximei-me de ti e...
- Oh pois. Eu já sabia. Aprixmiaste-te de mim só para fazer o que "eles" te mandaram não foi? Portanto, nem sequer amigos somos não é?! - De repente, não conseguindo evitar, soltei uma lágrima, e nada fiz para impedir as que se seguiam.
- Nada disso. Eu depois... Eu... Eu apaixonei-me por ti.
Paralisei. Eu não sabia o que dizer. Não sabia o que fazer. Como reagir. O que dizer. Por isso, limitei-me a fixá-lo por longos segundos, até que por fim, disse-me:
- Não dizes nada? Ouve, eu... Aquela cena dos palhaços, foram "eles" que me obrigaram. Supostamente devia ter-te obrigada a fazê-lo diante de toda a escola. Mas agora não consigo. Não te vou humilhar. Prefiro enfrentá-los. Por ti.
- Eu, eu... Eu tenho que ir. Tenho que pensar. Falamos amanhã.
- Não, não vás. Desculpa. Eu... Tudo bem. Eu compreendo. Falamos amanhã. E por favor, perdoa-me.
E eu saí dali o mais rápido que pude Corri como nunca tinha corrido. E as lágrimas caiam cada vvez mais. Eu estava desesperada e ainda mais confusa. E eu sempre quisera outra vida. E agora, em apenas alguns dias, ficara assim.
Mas o que podia eu fazer? Fechar-me no quarto a ouvir música triste para sempre? Não. Mas foi o que fiz nesse dia."