Oláaa! (: Como prometido, aqui estou eu a tentar não ficar ausente por demasiado tempo! x) Quero agradecer por todos os comentários, elogios, tudo! Obrigadaaa! *.* Espero não vos desiludir! :) PS: Querem o próximo capítulo? 15 comentários! :)
"- Como te sentes? - perguntava a enfermeira, limpando-me as lágrimas.
- Bem. - respondi, fazendo notar que era completamente mentira.
- Eu sei como é. Mas acredita que vai passar. - disse, tentando tranquilizar-me, mas sem efeito.
- Hmm, obrigada.
- Tens visitas.
Sorri. Mas não me apetecia nada ver ninguém.
Apareceram os meus pais. O meu pai parecia mais magro, e parecia ter mais cabelos brancos. A minha mãe tinha um ar exausto, e tinha os olhos cheios de lágrimas. Abraçaram-me e juro que quase fiquei sem oxigénio naquele momento. Mas não importava. Eram os meus pais, e eu estava feliz por vê-los, de qualquer das maneiras.
Depois de ouvir algumas frases como "O que te passou pela cabeça?" ou "És mesmo maluca!" os meus pais tiveram que sair do quarto. Deixaram-me umas flores e uns bombons para quando me sentisse melhor.
Confesso, que me senti pequenina outra vez. Como quando partira a perna a andar de patins, e os meus pais me levaram uns chocolates com formas de bonecos. Fiquei tão feliz, que acho que recuperei logo! Mas desta vez era diferente. Muito diferente. Não importavam as feridas que sentia no meu corpo, mas sim as queu sentia na minha mente.
De repente voltei a ver tudo. O homem, o sangue, tudo! Comecei a gritar, a gemer e a chorar. Só me recordo de ver alguns médicos à minha volta e de adormecer profundamente.
Quando acordei, tudo me parecia diferente. O quarto, as enfermeiras. Sim, eu tinha mudado de quarto. À minha frente estava uma criança a dormir profundamente. Ao seu lado, estavam um homem e uma mulher, que presumi serem os pais. Choravam, e pareciam rezar.
- Ela vai ficar bem. - disse, tentando que a minha voz se fizesse ouvir.
O esforço valeu a pena, porque obtive resposta:
- Obrigada. Está em coma à 5 dias. Ainca bem que a menina já recuperou. Também temos rezado por si.
Aí compreendi tudo. Eu estivera em coma. Mas durante quanto tempo? Quem teria deixado flores? A única coisa que me ocorreu dizer foi:
- Muito obrigada."