Olá a todos! :) Como sabem, agroa com a escola não tenho tido muito tempo para actualizar a fic. Mas aqui estou eu, com o 15º capítulo, espero que gostem! :)
"E ali estava eu. Sozinha num mundo terrivelmente cruel. Felizmente era só um sonho, pensava eu. Não. Era tudo real. Tudo se tinha passado, eu destroçara o coração do rapaz mais querido que conhecia, para defender o mais estúpido e egoísta de todos. Não conseguia dormir com todos aqueles pensamentos.
Sentei-me na cama, e só aí me apercebi que tinha adormecido apenas por algumas horas. Eram 04:39. Ainda faltava muito tempo para que o novo dia começasse. Mas eu sentia que tinha que fazer alguma coisa.
Vesti-me e desci silenciosamente as escadas. Peguei no casaco e fechei cuidadosamente a porta.
Estranhamente, estava a chover. Ignrorei a chuva e caminhei pelas ruas, sem distino. Uma rapariga a caminhar pelas ruas, sozinha e de madrugada. Todos pensariam que facilmente se aproveitariam de mim. Todos, escepto eu.
Um homem vem na minha direcção. Pára e chama-me. Pergunta-me as horas. E começo a ficar assustada. Está bêbado. Como pudera ser tão ingénua? E foi tudo tão rápido. Encostou-me a uma parede e tentou tirar-me a carteira. Tentei gritar, mas a voz falhou-me. Que estúpida. Estava sem forças e sabia que nada podia fazer.
De repente, alguém aparece e atira o homem ao chão. Não consigo perceber quem é, os meus olhos estão baralhados. Recordo-me de ter uma faca apontada à minha garganta, e de ter pensado que era o fim. Recordo-me de uma dor intensa no estômago, e de ver alugm sangue. Recordo as sirenes, e de ter acordado no hospital.
Acordo vestida com uma bata branca. Estou ligada a uma espécie de tubos, e tenho várias nódoas negras pelo corpo. AInda não tinha recuperado totalmente os sentidos, mas consegiu ouvir a enfermeira a dizer a alguém:
- Ela vai ficar bem. Não tem ferimentos graves. Mas será difícil ultrapassar o trauma psicológico.
E aí recordei tudo. A minha saída de madrugada, o homem bêbado, o estranho que me defendera, a faca e a dor. Involuntariamente, algumas lágrimas escorreram pela minha face, e nada fiz para o impedir."